ENTREVISTA COM O MELHOR NARRADOR TELEVISIVO DO MOMENTO!

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 – Você sempre quis se tornar narrador esportivo? Alguém te influenciou? Conte-nos o como foi o começo de tudo.

Nunca sequer sonhei em ser narrador esportivo. Quando me decidi pelo jornalismo foi para poder trabalhar escrevendo, minha grande paixão da adolescência. Não tinha talento para ser escritor de ficção, então resolvi trabalhar em jornal. O rádio e TV apareceram sem que eu tivesse atrás deles.
2 – Os seus bordões são inconfundíveis e já viraram uma marca das suas narrações. O surgimento dos mesmos aconteceu naturalmente ou já era algo programado?
Se fossem programados, provavelmente não teriam feito sucesso. Apareceram como consequência da minha maneira de ser, das frases que eu uso no meu dia-a-dia..
3 – Ao longo da sua carreira você viajou para os quatro cantos do mundo cobrindo eventos esportivos. Quais os lugares que mais te marcaram? Por que?
Cobrindo eventos esportivo, fiquei muito impressionado com Sydney, na Olimpíada de 2000. Pequim e África do Sul também foram experiências muito marcantes. Sydney porque a Austrália é um lugar muito parecido com o Brasil, em termos climáticos, população muito agradável. Mas estive lá dava a impressão de ser um Brasil que deu certo, pessoas educadas, serviços funcionando. A China e a África do Sul pelas diferenças culturais, pela história.
4 – Pretende escrever outros livros depois do sucesso de “As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos”? Como surgiu a ideia?
Escrevi um segundo livro, que foi pouco divulgado, que saiu um pouquinho antes da Copa dos Mundo. “Os 11 maiores centroavantes do futebol brasileiro”. Gostaria muito de voltar a escrever livros, o pessoal da Editora Contexto chegou a falar na época em outros projetos, mas as coisas ainda não caminharam.
As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos 5 – Hoje vemos que os campeonatos estaduais não tem mais o mesmo prestígio de antes. São mesmo necessários ou seriam mais interessantes disputas regionais como a Sul-Minas, Rio-São Paulo, etc?
Acredito que os regionais seriam a melhor opção. Mas isso parece pouco provável com o quadro político atual. Os Estaduais poderiam até continuar, desde que fossem radicalmente diminuídos em número de equipes e tempo que ocupam no calendário.
6 Quais as diferenças de narrar em TV aberta e em TV fechada? Prefere narrar em qual?
Não tenho preferência, mas é claro que o trabalho na aberta repercute muito mais, pelo maior alcance de audiência. A diferença é basicamente na linguagem, porque a aberta atinge um público mais heterogêneo, muita gente que não tem uma relação íntima com o esporte, diferentemente de quem assiste à fechada, normalmente um cara mais atenado, conhecedor do assunto.
7 – O Brasil tem recebido duras críticas da FIFA em relação ao atraso nas obras da Copa de 2014. Qual a sua opinião sobre o assunto?
Não há nenhuma surpresa, todo mundo imaginava que fosse assim. Provavelmente o governo terá que abrir o cofre, gastar mais do que estava programado, pra tirar o atraso. Provavelmente tudo ficará pronto em cima da hora. E corremos o risco de termos muitos problemas com aeroportos, hotéis, etc.

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