A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) seguirá sob comando de Carlos Nunes. No poder desde 2009, ele um hotel no Rio de Janeiro. O atual presidente recebeu 22 de 27 votos possíveis e derrotou Gerasime Bozikis, o Grego, com grande margem de vantagem.
A eleição, no entanto, chegou a ficar ameaçada, já que o presidente da Federação Maranhense de Basquete, Manoel Cid Lourenço Costa Castro, obteve uma liminar na noite de quarta-feira suspendendo o pleito sob a alegação de que precisava de mais tempo para a prestação de contas. A decisão judicial foi derrubada no início da tarde, permitindo que a votação fosse realizada.
Os dois candidatos, adversários nas eleições da CBB pela segunda vez consecutiva, passaram anos como aliados, já que Carlos Nunes trabalhou como assessor direto de Grego durante toda a sua gestão de 1997 a 2009. Ao assumir o cargo, o atual mandatário mudou o estatuto da entidade para permitir apenas uma reeleição.
Em abril de 2012, os dois candidatos viveram momento de desconforto quando a Associação de Basquete Sul-americano (Abasu), presidida por Grego, determinou o adiamento do Sul-americano feminino, competição que seria usada pelo Brasil como preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. Na época, Hortência, diretora de Seleções da CBB, também reclamou. O dirigente brasileiro segue na entidade continental até maio de 2014.
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